#Tbt de um dia em que Jesus transmitia os seus ensinamentos através da Parábola dos Talentos, narrada em Mateus 25:14-30, a qual envolve quatro pessoas. Um Senhor e três dos seus servos.
Jesus conta, que o Senhor saiu em viagem e distribuiu 8 talentos. A um deu cinco, a outro, dois e a outro, um.
Cada talento equivalia a 6.000 denários. Um denário equivalia a um dia de trabalho de um soldado romano.
Ao retornar de viagem, o Senhor procurou os servos a fim de acertar as contas com eles. Tanto o servo que recebeu cinco, como o que recebeu dois, dobraram os talentos, porém o que recebeu um, escondeu-o e assim somente pode devolver o que recebera, sendo duramente criticado pelo seu Senhor.
26 Sentenciou-lhe, porém, o senhor: ‘Servo mau e negligente! Sabias que colho onde não plantei e ajunto onde não semeei?
27 Então, por isso, ao menos devíeis ter investido meu talento com os banqueiros, para que quando eu retornasse, o recebesse de volta, mais os juros. 28 Sendo assim, tirai dele o talento que lhe confiei e dai-o ao servo que agora está com dez talentos.
Esta parábola tem vários ensinamentos. Hoje, eu quero falar sobre o medo de errar, o qual tem a capacidade de paralisar e o poder de nos derrotar.
Os três eram servos do mesmo Senhor, portanto, todos conheciam muito bem o perfil dele. Perfil descrito, no versículo 24, pelo servo que recebeu um talento.
24 Senhor, eu te conheço, sei que és um homem severo, que colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou.
Os três servos tinham as mesmas informações, mas dos três, dois não tiveram medo em investir os talentos, mesmo tendo recebido mais que o servo “medroso”, portanto a questão não estava na quantia e sim na atitude.
Outro ponto importante, é que os servos tiveram o mesmo tempo, e um tempo bem razoável.
19 Após um longo tempo, retornou.
Perceba que tiveram um longo tempo para planejar e executar as ações necessárias para atingirem êxito.
Muitas vezes, o que lhe falta, não são informações, tempo, etc. E sim coragem para se arriscar.
Não estou dizendo, para se arriscar com a cara e coragem, e sim com as informações que você já colheu, já mensurou, planejou, mas não consegue executar por medo de errar.
A severidade do Senhor encorajou os dois servos e estes foram eficazes.
A forma que você faz a leitura de uma determinada situação, precisa te levar a agir, a ser eficaz, ou seja, a fazer a coisa certa.
O medo é um dispositivo importante, é como a dor física. Imagine você pregando um prego, e martelar o dedo. Caso não sentisse dor, o seu dedo ia ser esmagado.
O medo precisa funcionar como um alerta. Tipo:
– Ei, você errou o prego.
Provavelmente, terá gente que nunca mais vai pegar em um martelo. Quando o certo a fazer, é ficar atento, melhorar a pontaria e usar a ferramenta certa para segurar o prego. E, se o caso, usar uma furadeira.
Não há como viver e não errar.
O erro faz parte dos seus futuros acertos, e se você souber arriscar, serão os seus melhores acertos. Aqueles os quais você tanto almeja.
Shalomf, hoje e sempre!
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