No #tbt de hoje, quero junto com você relembrar o reencontro de Esaú e Jacó, irmãos gêmeos de Isaque e Rebeca.
Reencontro que ocorreu 20 anos após uma grande desavença entre ambos, originada por um “roubo” de Jacó.
A história desta família tem muito o que nos ensinar.
Tanto o que fazer como o que não fazer.
Algo que não devemos fazer é comparar e privilegiar pessoas, principalmente filhos. Isaque notoriamente preferia Esaú, enquanto Rebeca a Jacó.
O fato que gerou a discórdia entre os irmãos, 20 anos antes do #tbt de hoje, é fruto do favorecimento de Isaque e Rebeca.
Atendendo ao pedido de sua mãe, Jacó se passa pelo seu irmão e lhe rouba a benção que seu pai ia conferir a Esaú.
6 Rebeca disse a seu filho Jacó: “Ouvi seu pai dizer a seu irmão Esaú:
7 ‘Traga-me alguma caça e prepare-me aquela comida saborosa, para que eu a coma e o abençoe na presença do Senhor antes de morrer’.
8 Agora, meu filho, ouça bem e faça o que lhe ordeno:
9 Vá ao rebanho e traga-me dois cabritos escolhidos, para que eu prepare uma comida saborosa para seu pai, como ele aprecia.
10 Leve-a então a seu pai, para que ele a coma e o abençoe antes de morrer”.
11 Disse Jacó a Rebeca, sua mãe: “Mas o meu irmão Esaú é homem peludo, e eu tenho a pele lisa.
12 E se meu pai me apalpar? Vai parecer que estou tentando enganá-lo, fazendo-o de tolo e, em vez de bênção, trarei sobre mim maldição”.
13 Disse-lhe sua mãe: “Caia sobre mim a maldição, meu filho. Faça apenas o que eu digo: Vá e traga-os para mim”.
Gênesis 27
Dada a idade de Isaque, ele não conseguia mais enxergar, e assim Jacó teve êxito no seu intento, o que deixou Esaú enfurecido, e este jurou Jacó de morte.
41 Esaú guardou rancor contra Jacó por causa da bênção que seu pai lhe dera. E disse a si mesmo: “Os dias de luto pela morte de meu pai estão próximos; então matarei meu irmão Jacó”.
Gênesis 27
Jacó, sem alternativa, precisou fugir. Assim se passaram 20 anos. E Jacó então, buscou se reconciliar com seu irmão. Mas tinha muito medo, já que anos antes Esaú havia o jurado de morte.
1 Quando Jacó olhou e viu que Esaú estava se aproximando, com quatrocentos homens, dividiu as crianças entre Lia, Raquel e as duas servas.
2 Colocou as servas e os seus filhos à frente, Lia e seus filhos depois, e Raquel com José por último.
3 Ele mesmo passou à frente e, ao aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes.
Gênesis 33
E aqui é algo que devemos aprender com estes irmãos. O arrependimento e o perdão.
Jacó estava muito arrependido, mas o perdão dependia de Esaú.
O que Jacó não sabia, é que Esaú não via a hora de poder liberar o perdão.
4 “Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram.”
Gênesis 33
Perdoar é tão importante para a nossa jornada, que é condicional. Perdoai-nos, assim como nós perdoamos.
É difícil, eu sei, mas necessário.
Além de ser benção para as vidas envolvidas, esta, que é uma das demonstrações de amor ao próximo, gera exemplo a ser seguido.
José filho do Jacó, estava no dia da reconciliação e penso que isto deve ter ficado na sua memória como algo a ser copiado, pois um dia José também perdoou aos seus irmãos. (Acredito que conheça a história de José do Egito. Ele foi vendido pelos seus irmãos.)
Atualmente, estamos com falta de bons exemplos. Esaú e José são bons exemplos de perdão.
As ofensas declaradas contra você, nem sempre, você, poderá evitar que ocorram, mas liberar o perdão, sempre, dependerá somente de você.
Depois deste episódio, ambos seguiram suas vidas. A reconciliação não os fez andarem juntos, e sim em comunhão.
Troque o rancor pelo perdão e viva uma vida abundante. Uma vida em comunhão.
Shalom, hoje e sempre!
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